"Mesmo nos temas que não eram considerados dogmas de fé nem palavra infalível dos Papas – creio que desde João XXIII nunca mais se ouviu falar de nenhuma – caiu-se na armadilha de considerar muitas declarações importantes, para a orientação pastoral da Igreja, como definitivas e irreformáveis. Não se conseguiu favorecer o aprofundamento de valores permanentes, através de expressões mutáveis da sensibilidade cultural e ética de cada geração. Para não se cair no relativismo, tornou-se absoluto o provisório, uma forma degradante de idolatria.
Sem o dizer, talvez nos encontremos perante o começo de uma grande mudança.
A atitude do Papa deixou entender que nem tudo é definitivo."
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