As questões da governação de um país de tradição católica como Portugal não podem ser discutidas no meio do povo, incluindo o povo formado nas universidades. Têm de ser discutidas entre pares, que constituem a elite da sociedade, e que se reconhecem mutuamente pelas suas caracteríticas comuns e invulgares na sociedade, entre elas a capacidade de pensamento abstracto. Estas questões têm de ser discutidas em pequenos círculos, tertúlias de iguais, de modo a estarem prontas quando o momento oportuno chegar. E nessa altura serem comunicadas ao povo, não admitindo qualquer discussão. "
Pedro Arroja
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