Tenho a certeza que muitos dos católicos tradicionalistas - os tais "verdadeiros católicos" - se vivessem algures em Israel há dois mil anos e conhecessem uma adolescente que apareceu grávida sem ser do marido seriam os primeiros a apedrejá-la até à morte como mulher adúltera.
Se as normas sobre moral sexual são para cumprir sempre, sem qualquer contextualização existencial ou avaliação caso a caso, não há qualquer dúvida que Maria cometeu adultério à luz da lei religiosa que a orientava.
Se as normas sobre moral sexual são para cumprir sempre, sem qualquer contextualização existencial ou avaliação caso a caso, não há qualquer dúvida que Maria cometeu adultério à luz da lei religiosa que a orientava.
E, para os fundamentalistas, as leis sobre o controlo do corpo das mulheres (ou seja, mesmo as normas mais idiotas sobre moral sexual e reprodução) são para cumprir, ainda que isso signifique a morte das mulheres.
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